Em vídeo publicado no TikTok, o presidente-executivo da rede social, Shou Zi Chew, disse que a empresa deve lutar contra o banimento proposto por uma lei aprovada no Congresso americano e sancionada pelo presidente Joe Biden.
Segundo o executivo, esse é um desafio legal que vai gerar uma longa batalha na justiça, sendo que a rede social, que tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, deve se basear na primeira emenda para defender seus interesses.
Fiquem tranquilos. Não vamos a lugar nenhum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e vamos vencer novamente.
Em cerimônia realizada na Casa Branca, Joe Biden sancionou a lei que dá um prazo que vai até o dia 19 de janeiro de 2025 para que a ByteDance, empresa por trás do TikTok, venda o aplicativo para alguma companhia americana.
Não queremos ver um banimento. Trata-se de um aplicativo que é de propriedade da República Popular da China – disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
No momento, a ByteDance sequer fala em vender a rede social ou em fazer uma separação da versão americana daquela que é usada no resto do mundo. Isso porque muitos analistas reconhecem que não há empresa americana que possa comprar o aplicativo sem ter problemas regulatórios nos órgãos antitruste.
Por isso, tudo indica que teremos uma grande batalha judicial da rede social contra a lei de banimento. Em um caso semelhante, o TikTok conseguiu reverter a proibição no estado de Montana após apelar para a primeira emenda.
Congressistas também reconhecem que o TikTok gera muitos empregos nos Estados Unidos e isso pode estar em risco caso o banimento total aconteça.
Devemos reconhecer o impacto sobre os trabalhadores do TikTok e nossas economias locais à medida em que determinamos um caminho a seguir. Muitos funcionários estão em Nova York e na Califórnia – disse o senador Laphonza Butler.