A Apple e a Microsoft ganharam isenção da União Europeia e não devem ser obrigadas a adaptar o iMessage e o Bing para as novas regras da Lei de Mercados Digitais (DMA).
Isso porque as empresas conseguiram convencer os reguladores de Bruxelas que seus serviços não são “grandes o suficiente” para ter uma posição de dominância.
Caso tivessem perdido a batalha, Apple e Microsoft teriam que abrir espaço para concorrentes dentro das suas plataformas. No caso do iMessage, ele teria que seguir o exemplo do WhatsApp e permitir a interoperatividade.
Apesar da vitória, a União Europeia orientou as gigantes americanas a não priorizarem seus serviços em detrimento dos rivais. Caso alguma denúncia seja feita, o caso poderá ser reanalisado pelos reguladores.
Além disso, também ficou definido que a App Store, o sistema operacional iOS e o navegador Safari precisam se adaptar as regras da DMA por representarem um “monopólio”. No caso da Microsoft, foram classificados como “gatekeepers” a rede social LinkedIn e o sistema operacional Windows.
Comentando o assunto, o porta-voz da Apple salientou que o iMessage é “insignificante” dentro do mercado de mensageiros.
Os consumidores hoje têm acesso a uma ampla variedade de aplicativos de mensagens e, muitas vezes, usam muitos ao mesmo tempo, o que reflete como é fácil alternar entre eles.
Já um representante da Microsoft ressaltou que seus serviços são “desafiantes” e não dominadores de mercado.
Bing, Edge e Microsoft Advertising operam como desafiantes no mercado e são de escala relativamente pequena, o que significa que não são portas de entrada importantes para usuários corporativos.